quinta-feira, 8 de maio de 2014



Coma bem e passe longe das doenças

Veja quais nutrientes podem te ajudar na batalha contra diversos males da saúde



Alimentação balanceada aliada à prática de exercícios físicos é o segredo há muito tempo revelado pelos especialistas para manter a saúde em dia e, de quebra, exibir um corpo com tudo em cima.

O que o Minha Vida mostra, a seguir, são os resultados de alguns estudos sobre os efeitos dos alimentos na saúde. Revelamos, portanto, quais são os nutrientes capazes de ter dar uma mãozinha na hora de tratar e até mesmo prevenir doenças como diabetes ou transtornos como as dores-de-cabeça.

Porém, vale ressaltar que as seguintes informações não dispensam orientações médicas e que a alimentação por si só não consegue combater os danos causados pelo sedentarismo e outros maus hábitos

Acne

Chocolate e batatinha frita: será que eles influenciam na sua pele?
É polêmica a associação entre algumas delícias, como chocolate e batatinha frita, e o aparecimento de espinhas. A verdade é que nenhum estudo aponta hábitos (incluindo alimentação, higiene e vida sexual) como os culpados pela explosão de acne pelo rosto.

Os responsáveis pela maioria dos casos de acne, tanto nos adolescentes quanto nos adultos, são os hormônios.O estresse, por exemplo, é um dos causadores das variações hormonais, que, por sua vez, podem estimular o desejo por chocolate ou outras tentações. Isso leva à conclusão errada sobre certos alimentos.

O fato é que uma pele bonita é conseqüência de um equilíbrio completo da saúde. Mas, se quiser contar com a mãozinha do cardápio para exibir um rosto impecável, recorra aos alimentos ricos em vitaminas A e C, essenciais para a constituição e manutenção de uma pele saudável. Tomate, pêssego e cenoura são boas fontes de vitamina A. Já a vitamina C pode ser encontrada em abundância nas frutas cítricas.

Para obter a quantidade adequada desses nutrientes, insira, pelo menos, cinco porções de legumes e frutas no menu. Essa quantia garante que as recomendações diárias das vitaminas sejam atingidas. A vitamina A, por exemplo, deve atingir os 900 microgramas nos pratos dos rapazes com mais de 19 anos e 700 microgramas no cardápio de mulheres na mesma faixa etária.

Enquanto o consumo recomendável de vitamina C fica em torno dos 90 miligramas para homens e 75 miligramas para mulheres, ambos com mais de 19 anos. Fique alerta aos excessos de vitamina A. Em quantidade exagerada, ela pode tornar a pele seca e escamosa.

Acredita-se ainda que as vitaminas do complexo B controlem a produção de sebo. Bons exemplos de fontes de tais nutrientes são os cereais e grãos integrais, pães, feijão, legumes e as carnes magras. De quebra, eles ainda oferecem boas doses de zinco, outro mineral associado à saúde da pele.

Afta

Carnes vermelhas e ovos ajudam a aliviar o incômodo das aftas
Para passar longe do incômodo causado pelas aftas, certifique-se que seu cardápio contém ferro e vitamina B12 na quantidade adequada. Encontrados nas carnes vermelhas e nos ovos, respectivamente, esses nutrientes aumentam a ocorrência de aftas, quando estão em falta no organismo.

Para homens e mulheres de 19 a 50 anos, o consumo diário de ferro deve ser de 8 e 18 miligramas, respectivamente. Já a recomendação diária da vitamina B12 é de 2,4 microgramas. Comer um bife médio de carne vermelha garante 2,31 miligramas do mineral, enquanto um ovo fornece 0,4 microgramas da vitamina.

Se as aftas já estiverem instaladas, evite alimentos que possam irritar ainda mais as úlceras, como bebidas quentes, álcool, comidas muito salgadas e ácidas. Opte por alimentos pastosos que não dificultem a digestão, como arroz, canja, iogurte e gelatina.

Anemias

Bifes de carne vermelha devem participar do prato dos anêmicos
Não à toa, o ferro é famoso por prevenir e curar a anemia. Cerca de 80% das nossas reservas deste mineral são usadas na produção de glóbulos vermelhos. Ele faz parte da hemoglobina, proteína responsável pelo transporte de oxigênio no sangue, e também favorece a imunidade. Para incluí-lo na alimentação, é só contar com as carnes vermelhas, miúdos, brócolis, salsa, beterraba, ervilha, lentilha, espinafre e caldo de cana.

O ferro de origem animal, porém, é melhor absorvido pelo organismo. Para melhorar a absorção do ferro de origem vegetal, vale ingerir um alimento fonte de vitamina C (laranja, limão, abacaxi, tomate) na mesma refeição em que as verduras verde-escuras ou o feijão participarem. Basta tomar um copo de suco de laranja durante o almoço ou comer uma fatia de abacaxi como sobremesa. Para homens e mulheres de 19 a 50 anos, o consumo diário de ferro deve ser de 8 e 18 miligramas, respectivamente.

Em um bife médio de carne vermelha, dá para obter 2,31 miligramas do mineral.Tipos mais raros de anemia podem ocorrer devido à falta de vitamina B12 e ácido fólico. Ambas as vitaminas estão envolvidas na fabricação de hemoglobinas do desenvolvimento adequado do sistema nervoso. Vegetais verde-escuros, sucos de frutas cítricas, lentilha e feijão são boas opções para encher o prato de ácido fólico. Já a vitamina B12 é encontrada nas carnes, peixes, ovos, leite e derivados.

As doses recomendadas de ácido fólico são de 400 microgramas diários, enquanto as taxas diárias de B12 são de 2,4 microgramas. Meia xícara de aspargo cozido, por exemplo, contém 131 mcg de ácido fólico. Já uma xícara de leite apresenta 0,9 mcg de vitamina B12.

Azia

Fuja das comidas condimentadas para passar longe da azia
Ficar atento a certos hábitos alimentares pode evitar a má digestão. A queimação depois das refeições se dá pela subida do ácido estomacal em direção ao esôfago. Portanto, alimentos que aumentam a acidez digestiva, como frutas muito ácidas e comidas condimentadas demais, dão uma mãozinha para a azia aparecer. Chocolate e gorduras em geral, por serem mais difíceis de serem digeridos, são outros alimentos que podem estar relacionados ao incômodo.

A má notícia é que pesquisas não apontam nenhum alimento eficaz no combate à azia. O leite, famoso por aliviar a queimação no estômago, acaba agravando o incômodo. Inicialmente ele dá a sensação de alívio, mas, depois de três horas pode provocar o efeito rebote, ou seja, uma maior acidez estomacal que pode induzir à azia.
Recorrer a um copo de água gelada pode ajudar, já que o líquido neutraliza a acidez e a temperatura funciona como uma anestesia no tubo gástrico.

Uma xícara de chá também pode ser útil na guerra contra a queimação estomacal. Além de favorecer a boa digestão, a quentura da bebida dissolve as gorduras e diminui a formação de gases. Encher o prato de alimentos de fácil digestão, como carnes brancas, arroz e massas, é mais uma boa opção para quem não quer passar mal depois de deixar a mesa. Dar preferência aos cozidos, em vez dos crus, também evita que a azia tome conta do estômago. 

Cãimbra

Alimentos ricos em potássio são a solução para dar fim às cãibras
Para que os músculos funcionem, o corpo desempenha todo um processo, a partir da ingestão dos alimentos. A começar pela glicose, que é o resultado final do metabolismo dos carboidratos e é utilizada como energia para qualquer atividade muscular. (Descubra todos os motivos contra o corte de carboidratos do prato).

As vitaminas, com destaque para as do complexo B, têm um papel importante na conversão de carboidratos, proteínas e gorduras em energia. Já para formar a hemoglobina (pigmento do sangue que fornece oxigênio aos músculos), o organismo conta com o ferro. Outros minerais, como sódio, potássio e cloreto, atuam no envio de impulsos nervosos do cérebro para os músculos.

O cálcio, por sua vez, inicia a contração muscular e conta com o potássio para encerrar o ciclo. Por ser o responsável pelo desfecho da atividade muscular, o potássio é famoso pelo alívio e pela prevenção das cãibras.
Para desfrutar do benefício, basta lançar mão de damasco, nozes, sementes de girassol, suco de tomate, banana ou frutas cítricas, alimentos ricos em potássio.

Cálculos renais

2 litros de água por dia ajudam a ficar longe das pedras nos rins
Para prevenir o acúmulo de minerais que formam as pedras nos rins, é fundamental ingerir bastante líquido. Beber, pelo menos, dois litros de água por dia, ajuda a limpar o sistema urinário e ainda repõe a quantidade perdida pela transpiração e excreção. Embora a água com gás e a semente de tomate carreguem a má fama de formadores dos cálculos renais, trata-se de um mito da alimentação.

Eles são formados quando componentes da urina, como ácido úrico, cálcio, fósforo e cistina, se concentram demais e acabam se agregando em forma de cristais. Outro erro comum é relacionar o cálcio aos transtornos nos rins. Apesar de o oxalato de cálcio ser o maior componente dos cálculos renais, a ingestão do mineral não está relacionada à formação das pedras. Por isso, a recomendação diária do mineral de 1.000 miligramas deve ser seguida normalmente. Pessoas com tendência à formação dos cálculos renais só devem evitar alimentos com grande quantidade de oxalato, como espinafre, beterraba, nozes, amendoim, quiabo, cenoura, batata doce e chocolate.

Além desses alimentos, proteínas de origem animal, como carne bovina, peixes, mariscos, embutidos, carne suína e bacalhau, precisam ser consumidas com moderação, já que são ricas em purinas, substâncias que dão origem ao ácido úrico, relacionado à formação das pedras nos rins.

Câncer

Para se proteger, atente ao corte da carne vermelha
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o risco de desenvolvimento da doença está relacionado à alimentação, podendo, inclusive, ser minimizado com a adoção de hábitos saudáveis. Frutas e vegetais, por exemplo, são associados à redução do risco de diversos tipos de câncer.

Por serem ricos em bioflavonóides, fibras e antioxidantes, como betacaroteno, vitaminas A, C, E e selênio, esses alimentos têm o poder de retardar ou evitar que a doença apareça. Os mecanismos de atuação para proteger o organismo contra o câncer são bem variados, passando pela neutralização de agentes causadores da doença, pela fuga de alterações pré-cancerosas no material genético ou pela redução de hormônios que podem estimular o crescimento de tumores. As fibras são outras protetoras do organismo na luta contra o câncer de intestino.

Elas são capazes de acelerar a passagem dos restos alimentares pelo cólon, diminuindo assim, o risco do tumor se desenvolver. De quebra, as fibras ainda podem fazer parte de uma dieta com baixo valor calórico, o que evita os riscos de câncer ligado ao excesso de gordura corporal. (Além de ser rica em fibras, aveia esconde outros benefícios à saúde) Já no time adversário, encontram-se as gorduras.

Estudos revelam uma associação entre dietas ricas em gorduras e um risco maior de desenvolvimento de diferentes tipos de câncer, como o de mama, cólon, útero, próstata e pele. De acordo com as recomendações nutricionais, as gorduras não devem ultrapassar os 30% do cardápio diário, sendo que um bife médio de carne vermelha contém, em média, 12,9 g de gordura total. Ficar atento ao consumo de bebidas alcoólicas é mais uma arma preventiva contra o câncer.

O excesso de álcool está associado a um risco maior de câncer de boca, laringe, esôfago e fígado. Além de sua ação perigosa no organismo, o álcool ainda inibe a atuação do betacaroteno, capaz de proteger o organismo desses tipos de câncer. Quando ingerido além da conta, ele ainda pode destruir reservas de folato, tiamina e algumas outras substâncias do complexo B, também associadas à prevenção de diferentes tipos de tumores. Refeições abundantes de diversas preparações de carnes, como as secas, fermentadas, defumadas, industrializadas ou churrasco somam outro fator de risco para o desenvolvimento da doença.

Por serem alimentos ricos em nitritos e nitratos (compostos convertidos em nitrosaminas, causadoras do câncer), eles têm grande incidência de tumores no estômago e esôfago. Mas, nada de banir completamente as carnes vermelhas do cardápio. Ela oferece nutrientes fundamentais para o organismo, como a grande quantidade de aminoácidos essenciais e o ferro heme, mais facilmente absorvido pelo corpo, além da vitamina B12. (Sinal verde para a carne bovina. Aprenda a consumir na dose certa).

Para desfrutar dos benefícios sem aumentar o risco de desenvolvimento de câncer, vale ficar atento ao corte, optando sempre pelas carnes mais magras. O preparo também tem boa influência no limite entre vantagens e desvantagens da carne. Por isso, escolha sempre pelas preparações cozidas, assadas ou grelhadas.

As porções de carne vermelha devem ser balanceadas com outras fontes de proteínas, como carnes brancas, peixes, leguminosas, leite e derivados.

Levando a variedade das fontes de proteínas em consideração, um bife médio de carne vermelha, com cerca de 100 gramas, oferece 28 gramas de proteína e é a dose ideal por dia. Isso porque a quantidade de proteínas da dieta deve ser de 20% do valor calórico total o que, para uma dieta de 2.000 calorias equivale a 500 calorias ou 125 gramas diários de proteínas. 

Colesterol

Abusar dos alimentos fontes da gordura pode aumentar as taxas
As gorduras podem ser ótimas aliadas de quem luta contra as altas taxas de colesterol. Basta saber por quais tipos optar para o feitiço não virar contra o feiticeiro. O próprio colesterol é uma gordura essencial para o corpo, sendo participante da estrutura das membranas celulares e da produção de hormônios.

O fígado é responsável pela produção de cerca de 75% do colesterol, enquanto a porcentagem restante é obtida através da alimentação. Para não extrapolar essa quantidade, o colesterol vindo da alimentação deve ser menor que 300 miligramas diários, quantia estipulada para pessoas que estão com as taxas de colesterol sanguíneo em dia. Já aquelas que apresentam números alterados, não devem ultrapassar os 200 miligramas diários da gordura.

As taxas saudáveis de colesterol sanguíneo devem ser menores que 200 mg/dl. Números que estão entre a faixa de 200 a 239 mg/dl estão no limite, enquanto valores iguais ou maiores que 240, são considerados elevados. Encontrado nos alimentos de origem animal, como carnes, gema de ovo, manteiga, leite integral e derivados, vale ficar de olho na quantidade deles na hora de inseri-los no cardápio. Além do próprio colesterol, as gorduras saturadas e trans estão relacionadas ao aumento do colesterol sanguíneo.

Por isso, é importante respeitar a recomendação de gordura total da dieta, que se refere à somatória de todos os tipos de gordura e deve corresponder a, no máximo, 30% do valor calórico do dia. Uma pessoa que ingere 2.000 calorias diárias, por exemplo, soma em seus pratos 600 calorias ou 66 gramas de gorduras.

O resultado da quebra desse valor total de gorduras é igual a 7% de gordura saturada, 1% de gordura trans e 22% de gordura insaturada (mono e poliinsaturada). A gordura saturada, encontrada nos alimentos de origem animal, é sólida em temperatura ambiente e ajuda a aumentar as taxas de colesterol sanguíneo. Enquanto a trans está presente nos alimentos industrializados que passam por um processo chamado de hidrogenação, como biscoitos recheados, salgadinhos fritos e bolos, e também influencia no aumento das taxas ruins de colesterol (o LDL), favorecendo o desenvolvimento de doenças do coração.

Óleo de canola e de soja, azeite de oliva, abacate, castanha e amêndoa fazem parte do time das gorduras do bem, representado pelas gorduras insaturadas, e não só reduzem os níveis de LDL (colesterol maléfico), como também ajudam a elevar as taxas do bom colesterol, o HDL.

A alimentação voltada para prevenção e diminuição das taxas de colesterol sanguíneo prioriza a ingestão de legumes, verduras, frutas e cereais integrais. Além disso, dar preferência a alimentos com baixa quantidade de gorduras, como as versões desnatadas do leite e de seus derivados, e evitar os alimentos ricos em gorduras saturada e trans, é mais uma medida eficaz.  

Cólica Menstrual

Frutas ajudam o organismo nessa fase conturbada do mês
Medicamentos prescritos por um ginecologista são os responsáveis pelo tratamento da cólica menstrual. A alimentação entra em ação como plano secundário, sendo uma maneira de evitar os sintomas que acompanham a cólica, como dor nas costas e pernas, náusea, vômito, sudorese, dor-de-cabeça e diarréia, ou ainda, para driblar desconfortos mais intensos. O cardápio ideal para não sobrecarregar o organismo nessa fase do mês é composto por frutas, legumes e verduras, e pobre em gorduras.  






Azeite de oliva: o óleo que blinda o coração

O alimento também é benéfico para ossos, ajuda a manter o peso e previne o diabetes




O azeite protege o coração e combate o diabetes
O azeite de oliva é um tipo de óleo extraído da azeitona, o fruto da oliveira. O alimento é milenar e a árvore começou a ser plantada na Ásia Menor. No século 16 A.C, os fenícios levaram o azeite para Grécia e o cultivo da oliveira passou a ganhar importância a partir do século 4 A.C. Chamado de "ouro líquido" pelos mediterrâneos, o azeite está no ranking de alimentos essenciais ao cardápio de quem quer uma vida mais saudável. Uma pesquisa publicada no New England Journal of Medicine comprovou que a dieta mediterrânea, cuja base é o azeite de oliva extravirgem, castanhas, peixes e vegetais, é capaz de reduzir em 30% o risco de doenças cardiovasculares. O azeite de oliva não só ajuda a diminuir o mau colesterol (LDL) como aumenta o bom colesterol (HDL). Isso ocorre graças a presença de antioxidantes, gorduras monoinsaturadas do azeite. Mas seus benefícios não ficam restritos a saúde cardiovascular, proteção do cérebro e dos ossos, combate do diabetes e até emagrecimento entram na sua lista de ganhos para a saúde. 

Tipos de azeite de oliva

O alimento só pode ser considerado azeite de oliva se for obtido exclusivamente a partir da azeitona, sem misturas de óleos de outras naturezas. As versões virgens são aquelas obtidas por meio de processos mecânicos ou físicos feitos em condições que não alterem o azeite e que em todo o processo ele não tenha sofrido tratamentos além da lavagem, decantação, centrifugação e filtração. Há três tipos de versões virgens próprias para o consumo. São elas:
  • Azeite extravirgem: Um óleo saboroso com acidez, demonstrada em ácido oleico, não superior a 1%.  Ele é a melhor opção, pois possui mais fotoquímicos que têm propriedades antioxidantes.
  • Azeite virgem: O alimento possui sabor e aroma marcantes e tem acidez, demonstrada em ácido oleico, não superior a 2%.
  • Azeite virgem corrente: Tem um gosto bom e acidez, demonstrada em ácido oleico, não superior a 3,3%

Principais nutrientes do azeite

Azeite de oliva - 30 g (uma porção)
Calorias265kcal
Carboidratos--
Proteínas--
Gorduras totais30 g
Gorduras saturadas4,14 g
Gorduras monoinsaturadas21,89 g
Gorduras poli-insaturadas3,16 g
Cálcio--
Potássio--
Ferro0,17 mg
Fósforo--
Sódio1mg
Vitamina E4,30 mg
Vitamina K18,10 mcg
Fonte: Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.                           
O azeite de oliva é rico em gorduras monoinsaturadas, um tipo de gordura que é benéfico à saúde do organismo. Elas são um nutriente importante por não atuarem na elevação do colesterol mau, LDL, e contribuírem para melhorar os níveis circulantes do colesterol bom, HDL. Esta gordura também tem efeito anti-inflamatório, que pode evitar problemas no cérebro, entre muitos outros benefícios. 
O óleo também é cheio de vitamina E que tem um efeito antioxidante que inibe a síntese do colesterol ruim e  evita a oxidação celular, contribuindo para maior sobrevida de células saudáveis no organismo. O azeite também carrega uma série de compostos antioxidantes, como os polifenois, no entanto a versão extravirgem é a mais rica nessas substâncias, porém os outros tipos também possuem boas quantidades. 
 A vitamina K é outro nutriente que ganha muito destaque no azeite tanto que em uma porção de azeite (30 gramas), é possível consumir 129% da dose recomendada da vitamina por dia. Esse nutriente é fundamental para manter os ossos saudáveis e também atua no processo de coagulação sanguínea.
Confira qual a porcentagem do Valor Diário* de alguns nutrientes que a porção recomendada, 30 gramas (duas colheres de sopa), deste óleo carrega: 
  • 55% das gorduras totais
  • 19% das gorduras saturadas
  • 129% de vitamina K
  • 43% de vitamina E
*Valores Diários de referência para adultos com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kj. Seu valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas. 

Benefícios do azeite

Regula o colesterol: Os tocoferois, substâncias antioxidantes presentes no azeite, parecem ter um efeito inibitório na síntese de colesterol ruim, o LDL, reduzindo seus níveis e outros fatores causadores de doenças cardiovasculares. Este óleo apresenta as gorduras monoinsaturadas, que também são benéficas para o órgão cardíaco. Essas gorduras ajudam a regular o colesterol, pois aumentam os níveis de HDL, o colesterol bom, e não elevam o LDL.
Protege o coração: Os antioxidantes diminuem a síntese do colesterol ruim, LDL, que em excesso se acumula dentro das paredes das artérias do coração, formando as placas de gordura e tornando os vasos mais estreitos. O estreitamento ou entupimento dos pequenos vasos sanguíneos é a principal característica da aterosclerose, que é estabelecida quando o fluxo sanguíneo para o coração fica prejudicado. Sem o sangue necessário, o coração fica carente de oxigênio e de nutrientes vitais para que ele opere de forma adequada. O processo também pode elevar a pressão arterial, favorecendo o risco de infartos e derrames. Uma pesquisa da Universidade de Navarra, na Espanha, concluiu que uma dieta rica em azeite de oliva virgem pode prevenir ou até mesmo reverter a aterosclerose. 
Ajuda a emagrecer: Muitas pessoas podem até estranhar que um óleo seja capaz de ajudar a diminuir o ponteiro da balança, mas o azeite de oliva assume esse posto. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Viena, na Áustria, e Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, concluiu que o azeite de oliva contribui para a perda de peso. O estudo apontou os compostos de aroma deste óleo como os responsáveis pelo emagrecimento, pois eles são capazes de regular a saciedade. Após uma refeição, o tempo que a sensação de saciedade dura depende de uma série de fatores, porém o nível de açúcar no sangue influencia significativamente. Quanto mais rápido ele cai, ou seja, quanto mais rápido as células absorverem a glicose do sangue, mais cedo a pessoa começa a sentir fome. A pesquisa concluiu que o azeite de oliva possui substâncias de aroma que reduzem a absorção de glicose do sangue para as células do fígado. Porém, o óleo não faz milagres, para perder peso é importante ter uma dieta balanceada e praticar atividades físicas.  
Protege o cérebro: Outro benefício dos antioxidantes presentes no azeite está relacionado ao cérebro. Segundo apontam alguns estudos estas substâncias são eficazes na prevenção de danos cerebrais causados pela oclusão de artérias cerebrais, como derrames. Também existem pesquisas preliminares que apontam a possibilidade de o azeite contribuir na melhora de funções cognitivas. 
Uma pesquisa feita pela Universidade de Frankfurt, na Alemanha, descobriu que existe um composto presente no azeite chamado hidroxitirosol é capaz de impedir a degeneração dos neurônios, retardando o processo de envelhecimento cerebral. 
Outra pesquisa realizada pela Universidade de Bordeaux e o Instituto Nacional de Saúde e Pesquisas Médicas, na França, sugere que o consumo do azeite de oliva pode ajudar a prevenir o acidente vascular cerebral (AVC) em pessoas mais velhas. Os pesquisadores observaram os registros médicos de 7625 pessoas de 65 anos ou mais e categorizaram o consumo de azeite de oliva extravirgem omo "sem uso", "uso moderado" - o uso do azeite apenas para cozinhar, temperar ou com pão - e "uso intenso". Depois de pouco mais de cinco anos do começo da análise, houve a ocorrência de 148 AVCs. Ao considerar dieta, prática de atividades físicas, índice de massa corpórea e outros fatores de risco para o acidente vascular cerebral, os estudiosos descobriram que aqueles que usaram regularmente o azeite de oliva para cozinhar e temperar tiveram 41% menos chances de ter um AVC, quando comparados a aqueles que nunca usavam o azeite. Apenas 1,5% dos idosos que consumiam azeite tiveram o acidente, contra 2,6% dos que nunca consumiam. 
Previne e combate o diabetes: O azeite de oliva é um aliado no combate à diabetes por ser anti-inflamatório e conter substâncias antioxidantes. Quando as inflamações diminuem, a captação de insulina na célula é melhor. Isto faz com que não seja necessário produzir tanta insulina, ajudando os portadores de diabetes tipo 2, pois o organismo deles têm uma tendência a precisar de mais insulina para enviar às células a mesma quantidade de glicose de uma pessoa saudável. 
Um estudo publicado na revista científica Diabetes Care concluiu que uma dieta suplementada com azeite de oliva virgem diminuiu a incidência de diabetes tipo 2 em indivíduos com alto risco cardiovascular após quatro anos de acompanhamento. A incidência de diabetes foi reduzida em 51% nos indivíduos que consumiram o azeite em comparação com aqueles que tiveram uma dieta com baixo teor de gordura. 
Diminui a dor: O azeite de oliva também pode estar relacionado a redução de dor crônica. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Monell, nos Estados Unidos, descobriu que o azeite possui uma molécula que inibe a atividade de enzimas envolvidas em inflamações. Trata-se do oleocathal, composto com ação igual a do analgésico, portanto há a possibilidade de o consumo regular deste óleo proporcionar alívio para quem sofre de dores crônicas, como dores nas articulações, nas costas e dores musculares, em geral. 
Bom para os ossos: A saúde dos ossos também pode ser beneficiada pelo consumo de azeite, evitando assim fraturas e doenças como a osteoporose. Segundo pesquisadores do Instituto Linus Pauling, nos Estados Unidos, há uma relação entre a osteoporose e a vitamina K, presente no azeite de oliva. Este nutriente contribui para manter os ossos saudáveis. Uma pesquisa do Nurses? Health Study, nos Estados Unidos, acompanhou 72 mil mulheres durante dez anos e descobriu que aquelas do grupo com níveis de vitamina K baixos tinham 30% mais chances de quebrar o quadril do que aquelas com altos níveis do nutriente. 
Uma pesquisa realizada pela Sociedade de Endocrinologia Americana também percebeu os benefícios do azeite para os ossos. Após dois anos avaliando 127 homens com idades entre 55 e 80 anos, os cientistas concluíram que aqueles que consumiram um cardápio de dieta mediterrânea com azeite de oliva virgem e baixa caloria ? io cardápio também tem como base o consumo de nozes e peixes - também tiveram um aumento nos índices de osteocalciona e outros formadores de ossos. Os índices de osteoporose na região do Mediterrâneo, onde seus moradores têm uma alimentação composta por boas quantidades de azeite de oliva, são baixos. 
Diminui o risco de câncer: Diversos estudos apontaram que o azeite de oliva exerce um efeito protetor contra determinados tumores malignos. Já foi provado que os riscos de câncer de mama diminuem quando a pessoa inclui este óleo em uma dieta saudável. Uma pesquisa da Universidade de Granada, na Espanha, concluiu que os polifenois presentes no azeite destroem uma proteína responsável por acionar o gene HER2, que é o responsável por iniciar a forma mais frequente do câncer de mama. 
Os riscos de câncer de intestino também são reduzidos. Em sua composição o azeite possui tocotrienois, antioxidantes que, segundo estudos, diminuem a proliferação de células tumorais. 
As chances de desenvolver o câncer de cólon e reto ficam menores quando o azeite é consumido. De acordo com um estudo publicado a revista da Sociedade Europeia de Oncologia isto ocorre porque ele é rico em gorduras monoinsaturadas que diminuem a produção de prostaglandinas derivadas de ácido araquidônico, o qual tem um papel significativo na produção e no desenvolvimento de tumores. 

Quantidade recomendada de azeite

A quantidade recomendada de azeite de oliva são duas colheres de sopa por dia, o equivalente a 30 gramas. O melhor é que o azeite seja a sua fonte de gordura diária ao invés da margarina, manteiga ou maionese, pois esses alimentos não possuem as gorduras monossaturadas presentes no óleo das oliveiras e tão benéficas ao organismo. 

Como consumir o azeite

Ao invés de passar a manteiga no pão, utilize o azeite
O azeite pode ser consumido in natura finalizando as preparações como saladas, pratos como peixe, massas, carnes, entre outras. Ao consumir um pão procure comê-lo com azeite trata-se de uma alternativa mais saudável do que consumi-lo com manteiga ou margarina, fontes de gordura saturada. Extremamente versátil, ele também pode ser usado na preparação de receitas de molhos e até em pratos cozidos ou frituras. 
-Ao natural ou aquecido?              
Alguns especialistas defendem que o azeite deve ser consumido apenas em finalizações de pratos, como para temperar a salada ou os legumes cozidos. Isto porque ao serem expostos a altas temperaturas, os ácidos graxos deste óleo iriam saturar. Assim, os riscos do consumo do azeite aquecido seriam todos aqueles causados pelo consumo de gorduras saturadas, inclusive o aumento da prevalência de doenças cardiovasculares. Por outro lado, outros profissionais da saúde argumentam que o tempo em que o azeite fica exposto ao fogo não é o suficiente para que ele perca todos os seus nutrientes e que é melhor cozinhar com ele do que com outros alimentos menos saudáveis, como a manteiga ou o óleo de soja. Apesar da polêmica, todos os especialistas concordam que a melhor maneira de consumir o azeite é in natura.  
-Cuidados ao armazenar o azeite                           
Quanto mais jovem o azeite for, melhor para o consumo. Muitas de suas propriedades são termo e fotossensíveis, ou seja, oxidam-se na presença de calor e luz. É importante ficar atento para a data de validade e não deixá-lo próximo do fogão quando for cozinhar, a fim de evitar que ele aqueça e perca propriedades. O mesmo vale para a embalagem, quando ela é de aço ou de vidro escurecido, evita a passagem de luz e preserva os compostos benéficos. 
-Evite o azeite composto                    
O azeite composto é feito com a mistura entre outros tipos de óleo e o azeite de oliva. Ele não é interessante porque estes outros óleos podem ser ricos em gorduras saturadas, prejudiciais para o organismo quando consumidas em excesso. Em alguns casos somente 10% do azeite composto é de azeite, é por isso que muitas vezes o preço é bem abaixo de um azeite de oliva puro. Portanto, é essencial olhar o rótulo antes de fazer a compra.  

Compare o azeite com outros alimentos

 O principal diferencial do azeite em comparação a outros óleos é ser rico em gorduras monoinsaturadas, a turma que faz bem à saúde. Uma fonte desta gordura é o abacate, a quantidade diária recomendada da fruta, 45 gramas, possui 4,4 gramas de gorduras monoinsaturadas. Enquanto a quantidade recomendada de azeite de oliva, 30 gramas, possui 21,9 gramas desta gordura. Assim, este óleo possui cinco vezes mais gorduras monoinsaturadas do que o abacate.
Outra fonte é o amendoim. A quantidade diária recomendada desta oleaginosa é 40 gramas que contém 9,7 gramas de gorduras monoinsaturadas. A quantidade recomendada de azeite, 30 gramas, possui 21,89 gramas de gorduras monoinsaturadas, ou seja, cerca de duas vezes mais do que o amendoim. 
Apesar do óleo de soja também ser rico em gorduras monoinsaturadas, ele não é uma opção melhor do que o azeite de oliva por conter altas concentrações de ácido araquidônico com alto poder inflamatório sobre tecidos, órgãos e vasos, ao contrário do azeite que tem propriedades anti-inflamatórias. 
Nutrientes (30 g de óleo)Azeite de olivaÓleo de cocoÓleo de sojaÓleo de girassolÓleo de milhoÓleo de canola
Calorias265 kcal247 kcal265 kcal265 kcal270 kcal265 kcal
Gorduras totais30 g30 g30 g30 g30 g30 g
Gorduras saturadas4,14 g25,95 g7,42 g2,7 g3,87 g2,19 g
Gorduras monoinsaturadas21,89 g1,74 g18,37 g17,2 g8,27 g18,99 g
Gorduras poli-insaturadas3,16 g0,54 g2,79 g8,69 g16,40 g8,44 g
Ferro0,17 mg0,012mg--0,09 mg----
Cálcio------------
Potássio------------
Sódio1 mg----------
Vitamina E4,30 mg0,027 mg2,43 mg12,32 mg4,29 mg5,23 mg
Vitamina K18,1 mcg0,015 mcg7,41 mcg1,53 mcg0,57 mcg21,39 mcg
Fonte: Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.            

Contraindicações

O consumo de azeite não apresenta contraindicações. Porém, pessoas que apresentaram alergia a algum componente do azeite não devem consumi-lo. 

Riscos do consumo excessivo

O azeite de oliva é muito calórico, possui 265 kcal por porção de 30 gramas, portanto abusar do seu consumo pode resultar em ganho de peso.

Receitas com azeite de oliva

Salada de quinoa com azeite de oliva
Fontes consultadas:
Nutricionista Israel Adolfo, de São Paulo.
Nutricionista Ângela Cristine Bersch Ferreira do Hospital do Coração de São Paulo. CRN: 24641
Nutrólogo Roberto Navarro. CRM SP 78.392 







Decifre a pirâmide alimentar e monte a sua própria dieta

O gráfico esconde todos os segredos de um prato ideal, aprenda a interpretá-lo



De uns tempos para cá, ficou mais difícil arranjar argumentos para explicar os quilinhos a mais ou o colesterol alto. Por que? Simples: preocupados com a qualidade da alimentação, os especialistas se reuniram e montaram um diagrama que contém todas informações necessárias para você montar refeições saudáveis. Trata-se da famosa pirâmide alimentar, desenvolvida pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos em 1992.

A ilustração, em formato triangular e separada por blocos, indica quais nutrientes devem ser priorizados na alimentação do dia-a-dia. Tudo de maneira bem simples e objetiva.

Segundo a responsável pela equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella, a divisão dos grupos alimentares e de quais alimentos fazem parte de cada pedaço da pirâmide, é baseada em diversos fatores. A  cultura, as preferências e o padrão alimentar da população são levados em consideração . É por este motivo que existem variações dessa ferramenta educativa.  
Observe a pirâmide
Exemplo disso são os guias alimentares formulados pelos países orientais. Na China e na Coréia, a imagem de um pagode (construção típica destes países) retrata as indicações de uma alimentação saudável , lembra a nutricionista. Ela conta ainda que, no Canadá, a ilustração é baseada em um arco-íris. Já nos países como Austrália, Alemanha, México e Portugal a representação circular entra em cena. 

Por trás das imagens

As mudanças realmente significativas não estão ligadas ao desenho da pirâmide, mas sim à quantidade ideal das porções de cada grupo, variada de acordo com os hábitos da população.

O Brasil também adota o formato da pirâmide, como nos Estados Unidos, mas o nosso diagrama tem alguns pontos diferentes. A norte-americana apresenta seis grupos alimentares. Já a nossa pirâmide está dividida em oito grupos: cereais, pães, tubérculos e raízes; hortaliças; frutas; leite e derivados; carnes e ovos; leguminosas; óleos e gorduras; açucares e doces , ressalta a especialista.

Entre os grupos a mais, encontram-se as leguminosas. O feijão tem papel marcante na alimentação cotidiana dos brasileiros. Por isso, as leguminosas aparecem desvinculadas do grupo das carnes e dos ovos , explica Roberta. A outra distinção fica por conta da separação dos açúcares e das gorduras essa, simplesmente, por uma questão organizacional.  

Entendendo a pirâmide

Grupo AlimentarPorções diáriasValor calórico de uma porção (calorias)
Cereais, pães, tubérculos, raízes5 a 9150
Hortaliças4 a 515
Frutas3 a 535
Leite e derivados3120
Carnes e ovos1 a 2190
Leguminosas155
Óleos e gorduras1 a 273
Áçucares e doces1 a 2110
Os grupos que constroem a pirâmide foram agrupados a partir de suas características nutricionais e dividem-se em porções. Cada porção, por sua vez, tem um número de calorias determinado. Com as calorias da embalagem fica fácil calcular a quantidade necessária de cada alimento para formar uma porção, ensina Roberta. Confira a tabela 
Participantes da mesa brasileira, leite e pão têm grupos próprios

Cereais, pães, tubérculos e raízes formam a base da pirâmide e representam o grupo de maior destaque no cardápio diário. A nutricionista do Minha Vida mostra que eles devem ser consumidos em cinco a nove porções ao longo do dia. Cada porção apresenta 150 calorias.

Em segundo lugar no ranking, estão as hortaliças, distribuídas em quatro a cinco porções dentre as refeições e somando apenas 15 calorias por porção.

Logo em seguida, vêm as frutas, representadas por três a cinco porções, de 35 calorias cada. Já o leite e seus derivados não devem ultrapassar três porções, scada uma delas com 120 calorias. Carnes e ovos ficam entre uma e duas porções diárias, assim como os óleosas gorduras e os açúcares. Uma porção do grupo das carnes e dos ovos contém 190 calorias, enquanto os óleos e as gorduras apresentam 73. As leguminosas devem se limitar a apenas uma porção, com 55 calorias.

Minha pirâmide
Se o objetivo é emagrecer, manter ou, ainda, ganhar peso, não importa. A pirâmide pode servir de base para alcançar todas as metas. Independente do caso, a quantidade mínima de cada grupo deve ser ingerida , alerta a nutri sobre a única ressalva sobre o método.

Roberta só esclarece que, se a restrição calórica for grande, é possível excluir os grupos de gorduras ou açúcares da alimentação. Isso porque esses nutrientes são naturalmente consumidos e, isolados, não fornecem nutrientes importantes para o organismo.

Como exemplo, ela cita o açúcar. Trata-se de um alimento energético que pode ser excluído, já que o grupo dos cereais, pães, tubérculos e raízes também faz parte do mesmo grupo. No mais, basta seguir as orientações, de acordo com o seu plano. O primeiro passo é saber qual a sua necessidade calórica , diz a nutri.


Comida para diabéticos

A maior parte dos alimentos que consumimos são transformados em açúcar depois de digeridos. O corpo precisa açúcar para produzir energia, mas as pessoas com diabetes não têm a capacidade de retirar o açúcar da circulação sanguínea para dentro das células e aí transforma-lo em energia, o que resulta em hiperglicemia (subida de açúcar no sangue). O principal objectivo é manter um valor de açúcar no sangue normal. Segundo a Federeação Internacional da Diabetes, a dieta, exercício e medicação ajudarão a atingir esse objectivo. As pessoas com diabetes não necessitam de restrições muito apertadas, passar fome ou comer alimentos para diabéticos específicos, mas devem seguir uma dieta equilibrada e saudável, sendo por isso importante ter em mente que existem algumas comidas para diabéticos que são mais aconselháveis que outras.

Cereais integrais e comida com amido para diabéticos

Cereais e alimentos com amidos são feitos principalmente de hidratos de carbono. Os hidratos de carbono são o componente presente nos alimentos que se transforma em açúcar após a digestão. As pessoas que estejam numa dieta para diabetes tipo 1 ou tipo 2 necessitam de controlar a quantidade de amido e cereais integrais na sua dieta para ajudar o controlo de açúcar no sangue. Alimentos de grãos integrais contêm fibras, ajudando a retardar a digestão e a liberação de açúcar para a corrente sanguínea. Escolhas adequadas numa comida para diabetes com grãos integrais e amido incluem pão de trigo integral, arroz integral, macarrão de trigo integral, cereais integrais sem açúcar, aveia, milho, batata, abóbora e biscoitos integrais sem gordura saturada.

Fruta

A fruta também contém hidratos de carbono, e o seu consumo necessita de ser controlado. As pessoas com  diabetes devem escolher a fruta inteira, em vez de suco, para que possam usufruir da fibra da fruta. Além de ajudar o controle de açúcar no sangue, as fibras da fruta ajudam a controlar a fome. Opções de frutas para diabéticos incluem todas as frutas em doses recomendáveis (ver alimentos para diabéticos).



Leite e iogurte

 Os hidratos de carbono também se encontram no leite e iogurte. O Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Renais dos Estados Unidos da América recomenda duas porções de leite por dia para pessoas com diabetes. Escolhas adequadas incluem leite desnatado, leite desnatado com 1% de gordura saturada, iogurte natural desnatado com baixo teor de gordura ou iogurte desnatado com fruta com baixo teor de gordura. Escolher leite e iogurte com baixo teor de gordura limita a ingestão de gordura saturada. A alta ingestão de gordura saturada aumenta os níveis de colesterol no sangue e o risco de doença cardíaca.

Comida com proteínas permitidos em diabéticos

 A carne e o peixe agem como uma fonte de proteína na dieta. Algumas proteínas contêm quantidades elevadas de gordura saturada, por isso deve preferir em primeiro lugar a carne magra como o coelho e aves (sem pele), depois a carne de porco (rica em gordura monoinsaturada e polinsaturada) e por último a carne de vaca por ser muito rica em gordura saturada. Numa dieta para diabetes tipo 2 ou tipo 1 deve preferir os cozidos, grelhados, estufados e assados sem gordura adicional (margarina, óleo ou azeite) em vez dos fritos e dos guisados. Deve dar preferência ao peixe em vez da carne. Existem alguns tipos de peixe ricos em ácidos ómega 3, responsáveis por reduzir o risco de trombo embolismo, estes devem ser consumidos pelo menos três vezes por semana, sendo eles o carapau, sardinha, cavala, besugo, sarda, peixe-espada preto, salmão, enguia e atum. Outras comidas para diabetes ricas em proteínas são o queijo magro, tofu e ovos.

Vegetais

Todos os vegetais são adequados para os diabéticos. Os vegetais fornecem fibra, vitamina A, vitamina C e potássio e ao mesmo tempo têm baixo teor calórico. Pessoas com alto consumo de vegetais apresentam menor taxa de doenças cardíacas e alguns tipos de câncer, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA. Exemplos de vegetais adequados para diabéticos incluem espargos, couve-flor, cogumelos, abobrinha, espinafre, couve, brócolos, feijão-verde, cebola, aipo e cenouras.

Óleos e Gorduras

A ingestão de gorduras e óleos deve ser limitada por causa do seu alto teor calórico. As gorduras monoinsaturadas e polinsaturadas são os mais indicados para diabéticos. Exemplos incluem o azeite, óleo vegetal, óleo de girassol e óleo de milho.
Em resumo:
Esperamos ter dado uma ideia mais concreta de qual a comida mais recomendada para diabéticos, mas acima de tudo, gostaríamos que estas sugestões o façam lembrar que é possível comer de modo saudável, e ao mesmo tempo, proporcionar-lhe um momento agradável e satisfatório.





Alimentos para diabéticos

Existe uma crença errada de que as pessoas diabéticas devem comer apenas alimentos próprios para diabéticos. Na verdade a dieta para diabéticos é a aconselhada para qualquer pessoa que se interesse por manter um estilo de vida saudável tal como preconizado pela Organização Mundial de SaúdeNeste artigo gostaríamos de deixar uma ideia mais concreta de como os alimentos para diabetes desempenham um papel muito importante na manutenção de uma dieta equilibrada.alimentos diabetes
As tabelas que aqui apresentamos, têm o objectivo de o ajudar a decidir, quais os alimentos a incluir numa dieta para diabetes tipo 1 ou numa dieta para diabetes tipo 2 assim como em outros regimes alimentares como por exemplo, dieta para diabetes gestacional ou dieta para pré-diabetes.
Os alimentos referidos na tabela abaixo representam uma unidade de Hidratos de Carbono (ou uma porção de hidratos de carbono), que podem ser trocados entre si mas não associados uns com os outros, pois o valor de hidratos de carbono é aproximadamente o mesmo (cerca 12 gr). Estes alimentos podem ser consumidos em todas as refeições de acordo com as necessidades de cada pessoa, pois contêm amido que se transforma lentamente em açúcar no intestino.
Os alimentos mencionados nesta outra tabela, por conterem açúcares naturais e de absorção rápida não devem ser consumidos em cada refeição em doses maiores do que as recomendadas.
A seguinte tabela representa a composição de alguns alimentos que podem estar presentes numa alimentação para diabetes, nomeadamente o seu valor calórico, a quantidade de hidratos de carbono, a quantidade de gordura (lípidos) e o teor de proteínas que estão presentes em cada um.

Gordura total nos alimentos para diabetes.

Este tipo de gordura é composto essencialmente por triglicéridos, cuja constituição contém ácidos gordos e gilcerina.
A gordura provém de alimentos de origem vegetal, em grande parte dos frutos secos, pois os restantes produtos vegetais apresentam pouca gordura na sua constituição. Nos produtos vegetais predomina a gordura insaturada, que é responsável pela redução dos níveis de colesterol sanguíneo, além de outras substâncias benéficas, como a lecitina, os fitosteróis e a vitamina E.
A gordura total também está presente, em grande quantidade, em todos os alimentos de origem animal excepto no leite e produtos lácteos magros, peixe branco e carne muito magra. Os produtos de origem animal apresentam na sua constituição uma grande quantidade de ácidos gordos saturados, responsáveis pelo aumento dos níveis de colesterol no sangue e carecem de vitamina E.
Funcionam com fonte de reserva e de energia. Permitem a absorção de vitaminas solúveis na gordura (lipossolúveis), A, D, E e K a nível do intestino.




Apenas o ácido gordo linoleico (abundante nos frutos secos) não é sintetizado pelo organismo, sendo necessário ingeri-lo na alimentação. O organismo tem capacidade de transformar os hidratos de carbono e as proteínas em gordura, logo a carência da ingestão de gordura não provoca problemas graves.
Na tabela abaixo podemos ver a presença de gordura total por cada 100 g de parte comestível crua numa alimentação para diabéticos.

Gordura saturada nos alimentos para diabéticos

Este tipo de gordura é composto por triglicéridos, cuja constituição contém ácidos gordos saturados. Podemos encontrá-la em dois alimentos de origem vegetal, no coco e no óleo de palma. Este último (óleo de palma), por apresentar na sua constituição ácidos gordos de cadeia média, não provoca aumento do colesterol. Está também presente em todos os alimentos de origem animal.
No organismo é responsável pela produção de energia, pelo depósito de gordura subcutânea (debaixo da pele), provocando obesidade e nas artérias provocando a arteriosclerose. Assim, esta gordura não é necessária ao organismo, pois é considerada responsável por diversas doenças, nomeadamente pela obesidade, aumento das gorduras no sangue (colesterol e triglicéridos) e muitos tipos de cancro.
Na tabela seguinte, podemos ter uma ideia da quantidade de gordura saturada presente em cada 100 g de parte comestível crua dos seguintes alimentos.

Colesterol nos alimentos para diabeticos

Este elemento tem uma constituição semelhante à das gorduras. Além de ser sintetizado pelo organismo também pode ser consumido na comida para diabéticos.
Está presente em todos os produtos de origem animal e nos produtos de origem vegetal está presente em quantidades insignificantes, nalguns óleos, como o azeite de oliveira e algumas espécies de cogumelos.
A quantidade de colesterol absorvida tem estreita relação com a quantidade de gordura total consumida, assim como o aumento de produção de colesterol por parte do fígado. Mas, esta absorção de colesterol diminui se for ingerida fibra vegetal.
O colesterol é essencial na produção das hormonas sexuais e supra-renais, na bílis e na digestão das gorduras. O seu excesso provoca arteriosclerose, aumentando assim o risco de enfarte do miocárdio e trombose arterial.
Na tabela abaixo, podemos ver a quantidade de Colesterol presente em cada 100 g de parte comestível crua dos seguintes alimentos para diabéticos.
Consideramos que todas as pessoas com diabetes devem ter a noção de que a alimentação e o uso correcto dos alimentos podem influenciar em grande medida o controlo da glicemia (nível de açúcar no sangue), e por conseguinte diminuir os riscos de desenvolver complicações da diabetes.
A mensagem que gostaríamos de deixar é que as pessoas com diabetes podem ter uma vida normal, usufruindo de uma alimentação que lhe proporciona momentos agradáveis e ao mesmo tempo um maior bem-estar. A consulta com o seu médico de família, enfermeiro e nutricionista, são importantes para que a sua dieta seja adaptada às suas necessidades e gostos pessoais.


Receita para Diabéticos – Mistura de Bagas e Sementes Ricas em Ómega 3

Mistura de Bagas e Sementes Rica em Omega

Este é um bom pequeno almoço para quando você está com um pouco de pressa, mas quer ter certeza que começa o dia com um pouco de fruta e alguma coisa para mantê-lo até a hora do almoço. Numa Dieta para Diabéticos é importante ter refeições que permitam ter  um nível de açúcar no sangue estável.
A adição de linhaça, sementes de sésamo, girassol e abóbora faz com que comece o seu dia com um sistema imunológico aumentando e enriquecido com Omega-3.

Ingredientes:

  • 6-10 framboesas
  • 40g (2 colheres de sopa.) De mirtilos
  • 3 colheres de sopa de iogurte grego completo
  • 30g de aveia integral
  • 10g de mistura de sementes Omega-3; incluíndo linhaça, sementes de girassol, sementes de abóbora e sésamo
Agora vá para a cozinha e delicie-se…
Tipo de Refeição: Pequeno Almoço
Dose para 1 Pessoa

Modo de Preparação:

  • Coloque a aveia integral e as frutas na sua taça de pequeno almoço preferida
  • Cubra com o iogurte iogurte grego
  • Polvilhe as sementes por cima.
  • Misture amassando delicadamente as frutas e desfrute
Para ver o resultado final desta saborosa Receita para Diabéticos, veja a infografia abaixo.
Receita para diabéticos 2
  • Receita para Diabéticos – Tomates Assados sobre Portobello

    Tomates Assados sobre Portobello

    Alguns estudos  demonstraram que licopeno presente no tomate pode proteger o organismo de coágulos do sangue, associados ao ataque cardíaco e ao derrame. O consumo de suco de tomate pode proteger o portador de diabetes tipo 2 dos danos arteriais provocados pelo colesterol LDL, quase no mesmo nível de uma dose alta de suplementos de vitamina E.
    Este é um excelente pequeno-almoço  que pode ser incluído na Dieta para Diabéticos e que é baixo em carboidratos e cheio de vitaminas e minerais.
    Agora vá para a cozinha e delicie-se…

    Tipo de Refeição: Lanche ou Pequeno Almoço
    Dose para 1 Pessoa 

    Ingredientes:
  • 4 tomates-cereja ainda na videira
  • Fatias grandes e planas de cogumelo Portobello
  • 1 colher de chá de azeite e temperos a gosto

Modo de preparação:

  • Aqueça a grelha, mantenha os tomates em sua vinha para facilidade e sabor.
  • Coloque as fatias de cogumelo e os tomates na grelha.
  • Deixe até ficar cozido, virando os cogumelos, conforme necessário.
  • Sirva regado com azeite e tempere a gosto.
Para ver o resultado final desta saborosa receita para diabéticos, veja a infografia abaixo.
Receita para diabéticos 4





Receita para Diabéticos – Waffles Caseiros com Mirtilos

Waffles Caseiros com Mirtilos

Esta receita conta com frutos exóticos e deliciosos, o que é maravilhoso, pois uma Dieta para Diabéticos deve incluir 3 porções de fruta.
Uma pesquisa recente revelou que, juntamente com alguns outros frutos, incluindo framboesas e amoras, os mirtilos podem ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue em pessoas que já tenham sido diagnosticadas com diabetes tipo 2. As pessoas que consumiam três porções de frutos com baixo índice glicémico por dia, viram uma melhoria significativa na sua regulação do açúcar no sangue durante um período de três meses.
Agora vá para a cozinha e delicie-se…
Tipo de Refeição: Lanche ou Pequeno Almoço
Dose para 1 Pessoa 

Ingredientes:
  • 32 g de farinha de coco
  • 32g de farinha de amêndoa
  • 32g de coco finamente ralado, sem açúcar
  • 2 colheres de sopa de adoçante granulado
  • ½ colher de chá fermento em pó
  • ½ colher de chá sal
  • 5 ovos grandes, ligeiramente batidos
  • 50 g de óleo de coco, derretido
  • 170ml de leite ou leite de amêndoa
  • 110g mirtilos congeladas
  • Óleo de coco para o ferro waffle

Modo de Preparação:

  • Pré-aqueça o ferro waffle. Pré-aqueça o forno a   110°C.
  • Numa tigela grande, misture a farinha de coco, a farinha de amêndoas, o coco ralado, o adoçante, o fermento e o sal.
  • Misture os ovos, o óleo de coco derretido e o leite. Cuidadosamente vá juntando os mirtilos.
  • Quando o ferro waffle estiver quente, unte generosamente com óleo de coco e, em seguida, coloque cerca de ¼ da massa no ferro.
  • Espalhe uniformemente sobre o ferro com a parte traseira de uma colher. Cozinhe por 4-5 minutos ou até dourar.
    Depois de cozido, transfira para uma assadeira e mantenha no forno quente.
  • Repita com a massa restante para fazer mais três waffles.
  • Sirva com mirtilos extra.
Para ver o resultado final desta saborosa receita para diabéticos, veja a infografia abaixo.




Receita para diabéticos 5

Receita para Diabéticos – Salada de Quinoa e Queijo Halloumi

Salada de Quinoa e Queijo Halloumi

Esta sugestão para o almoço é uma verdadeira perdição … principalmente para os amantes de queijo que é parte integrante de uma Dieta para Diabéticos equilibrada e saudável.
Os valores nutricionais desta receita são um pouco altos, particularmente o conteúdo de calorias e a quantidade de gordura. Isto é devido à adição do queijo halloumi, por isso, embora o sabor delicioso com os outros ingredientes, se você estiver pensando em perder peso, você pode deixá-lo de fora ou substituir por um outro tipo de queijo magro!
Agora vá para a cozinha e delicie-se…
Tipo de Refeição: Almoço (Salada)
Dose para 1 Pessoa 

Ingredientes:
  • 6 tomates secos assados
  • 3 colheres de sopa de azeite
  • 1 cebola roxa pequena cortada em fatias finas
  • 2 colheres de chá de vinagre de vinho tinto
  • 5 g. de cominho em pó
  • 200 g. de fatias de queijo halloumi
  • 85 g. de quinoa

Modo de preparação:

  • Cozinhe a quinoa de acordo com as instruções da embalagem, escorra bem e coloque numa tigela.
  • Adicione o cominho, a cebola, o vinagre de vinho tinto, os tomates secos assados ​​e o azeite.
  • Num grelhador cozinhe as fatias de halloumi até que fiquem macias.
  • Coloque as fatias de halloumi no topo da quinoa num prato e sirva imediatamente.
  • Saboreie e partilhe connosco o resultado
Para ver o resultado final desta saborosa receita para diabéticos, veja a infografia abaixo.
Receita para diabéticos - salada de quinoa e queijo


Receita para Diabéticos – Ovos Mexidos Sobre Pão de Centeio

Ovos Mexidos Sobre Pão de Centeio

O Pequeno-Almoço é uma das refeições mais importantes na Dieta para Diabéticos. Esta é uma ideia equilibrada e deliciosa de começar o dia.
A farinha de centeio é diferente de farinhas de trigo, porque o processo de refinamento não quebra o germen e o farelo do endosperma. Em termos genéricos isto significa que a farinha de centeio retém uma grande quantidade de nutrientes, incluindo as suas fibras, proteínas, potássio, cálcio, ferro, fósforo, magnésio, manganês, vitamina B1, ácido fólico, tiamina, niacina, e antioxidantes.
Além disso, os grãos de centeio não afetam os níveis de açúcar no sangue, tanto quanto os grãos de trigo. Grãos de centeio, são conhecidos por serem eficientes na queima de gordura, na redução da pressão sanguínea, reduzindo a inflamação e na diminuição do risco de doenças cardiovasculares. 

Ingredientes:
  • 2 ovos
  • 20 ml de leite semi desnatado
  • Sal e pimenta do reino moída a gosto
  • Uma fatia de pão de centeio torrado

Modo de preparação:

  • Mexa os ovos numa taça adicionando o leite e metade do sal e pimenta.
  • Adicione a mistura num recipiente anti-aderente.
  • Usando um batedor, mexa os ovos por um par de minutos até ficarem cozidos.
  • Sirva sobre o pão de centeio torrado e tempere a gosto.
  • Não se esqueça de partilhar connosco na zona dos comentários a sua experiência
Para ver o resultado final desta saborosa receita para diabéticos, veja a infografia abaixo.
Receita para diabéticos

Salada de Courgete – Receita para Diabéticos

Salada de Courgete – Receita para Diabéticos
(25 kcal/porção)
Ingredientes (4porções)
  • 400 g de courgete (tenra e com as sementes pouco desenvolvidas)Receita de Salada de Couregete
  • 2 centros de alface (ou equivalente em folhas)
  • 1 dente de alho
Ingredientes complementares
  • Salsa
  • Endro
  • 4 colheres de sopa de azeite(cada colher de sopa de azeite acrescenta 133 kcal à receita, ou seja, umas 33 kcal a cada porção)
  • 1 limão (sumo)
  • Sal marinho
Preparação
  • Lavar as ervas aromáticas (salsa e endro) e picá-las.
  • Esmagar o alho com o sal num almofariz e misturar com o sumo de limão, as ervas aromáticas e o azeite; obteremos um tempero delicioso.
  • Lavar, secar e cortar a courgete.
  • Lavar e cortar a alface em rodelas finas.
  • Macerar a courgete com o tempero durante 15 minutos.
  • Distribuir a alface e a courgete pelos pratos individuais.
  • Servir no momento.
Conselhos para a saúde
Todos estes alimentos para diabéticos preparados com hortaliças e verduras cruas são benéficos para as artérias. No entanto, esta salada de courgete é, talvez, uma das mais recomendáveis para uma dieta para diabéticos, pelas poucas calorias que fornece, por ser muito pobre em sódio – se não se lhe juntar demasiado sal – e pelo suave efeito diurético da courgete; além disso, não contém nada de colesterol.
O alho, o azeite e o sumo do limão com que se tempera esta salada, potenciam o seu efeito benéfico sobre as artérias.
Assim, pois, esta comida para diabéticos está também indicada nos seguintes casos:
  • Hipertensão arterial, arteriosclerose e afecções coronárias.
  • Insónia, nervosismo e stress, devido à suave acção sedativa da alface.
  • Obesidade e diabetes, devido ao efeito saciante destas verduras e hortaliças, e ao seu baixo teor calórico.

Receita de salada de courgeteValor Nutritivo por porção

 

 

 

 

 

 

 

Receitas para Diabéticos – Mingau com Canela

Receita Mingau com Canela

Aqui fica uma sugestão para um saboroso Pequeno Almoço que é adequada para uma Dieta para Diabéticos.
Algumas pessoas com diabetes irão adorar o Mingau de Aveia para começar o dia, enquanto outros vão evitá-lo como uma praga. O nosso mingau tem a adição de canela para se animar … mas também porque foi demonstrado que a canela tem a capacidade de reduzir os níveis de açúcar no sangue, podendo ajudar a neutralizar o elevado teor de carboidratos da papa de aveia.
Tipo de Refeição: Pequeno Almoço ou Lanche
Dose para 1 Pessoa 

Ingredientes:
  • 30g de aveia integral
  • 30ml de água
  • 30ml de leite semi-desnatado
  • 5g de canela em pó

Modo de Preparação

  • Meça o mingau e coloque numa panela anti-aderente.
  • Adicione o leite e a água e deixe ferver em lume brando por cerca de 5 minutos.
  • Mantenha a mistura em movimento de modo a não deixar que algumas partes cozinhem mais rápido do que outras.
  • Polvilhe a canela por cima e desfrute.
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Para ver o resultado final desta saborosa Receita para Diabéticos, veja a infografia abaixo.
Receita para diabéticos 3

 Fonte:http://www.dietadiabetes.net/receita-mingau-canela/

 

 




Dieta para Diabetes Tipo 1


Mário Carvalho é o autor do blog dietadiabetes.net. Enfermeiro de profissão desde 1999, desde há muito que se interessa sobre a diabetes, nomeadamente sobre as dietas para diabéticos. Recentemente participou na elaboração de um livro sobre Diabetes - "Conselhos Para Diabéticos" Siga-me em google+

Dieta para diabetes tipo 1

Todas as pessoas devem comer de forma saudável e equilibrada, quer sejam ou não diabéticas. Uma dieta para diabetes não mais do que seguir um regime alimentar saudável e equilibrado tal como a Organização Mundial de Saúde Preconiza. No entanto, pessoas com diabetes tipo 1 necessitam de ter algumas precauções para além de se certificarem que comem a sua dose diária de frutas e vegetais.
Numa dieta para diabetes tipo 1, torna-se então importante conhecermos os efeitos da comida para diabéticos no nível de açúcar no sangue (glicémia) e a sua relação com a necessidade de insulina.

Hidratos de Carbono na dieta para diabetes tipo 1

Alimentos ricos em Hidratos de carbono são na sua maioria decompostos em glicose pelas enzimas digestivas. A glicose é então absorvida a partir do intestino para a corrente sanguínea (geralmente 1h30 – 2 horas após a ingestão) e isso faz com que o nível de glicose no sangue suba. A insulina é necessária para que a glicose absorvida nos intestinos possa ser armazenada no fígado ou usada pelas células do corpo para produção de energia. Pessoas sem diabetes, depois de uma refeição, produzem a quantidade de insulina necessária para lidar com a subida de glicémia o que permite a regulação correcta do nível de açúcar no sangue.
No entanto, para quem tem diabetes tipo 1, o seu organismo não produz insulina, sendo necessário a injecção de insulina subcutânea. Para que consiga manter níveis de glicémia perto do normal depois de comer, é preciso ajustar a dose de insulina á quantidade de alimento que ingeriu. A altura em que a insulina é injectada também é importante, para que esta chegue á corrente sanguínea no momento em que glicose começa a subir por absorção dos nutrientes no intestino.
Se houver pouca insulina em circulação então vai ocorrer uma subida da glicémia (hiperglicémia), pelo contrário, se houver muita insulina em circulação a glicémia vai descer demasiado (hipoglicémia).
Portanto a quantidade de alimento deve estar intimamente relacionada com a quantidade de insulina que faz. É por isso que é tão importante, na dieta para diabéticos tipo 1, saber o que comer, quando comer e a sua quantidade.

A acção de diferentes alimentos na dieta para diabetes tipo 1

O efeito global de uma refeição na subida da glicémia depende de diferentes tipos de alimentos que compõem a refeição.
Índice glicémico:
Diferentes tipos de hidratos de carbono são digeridos a velocidades diferentes, o que implica que tenham diferentes acções na subida de açúcar no sangue. Existem alimentos que são rapidamente digeridos em glucose, enquanto outros são mais lentos na sua digestão e portanto causam menor pico de subida de açúcar no sangue. O efeito de diferentes hidratos de carbono na glicémia é quantificado pelo índice glicémico. Alimentos para diabéticos com baixo índice glicémico provocam menor pico de glicémia depois da refeição do que alimentos com índice glicémico mais alto.
Açúcar:
Faz parte das indicações de uma dieta saudável a redução do consumo de açúcar, pela simples razão de este ser um alimento desprovido de valor nutricional, é aquilo a que chamamos de calorias vazias, isto é, só produz energia e não contém outros nutrientes. Esta energia irá provocar um ganho de peso, ao mesmo tempo que reduz o seu apetite por alimentos mais saudáveis.
No entanto, quem gosta dos seus pequenos “pecados”, no caso de uma dieta para diabetes tipo 1, deve ponderar alguns factores importantes como por exemplo se o açúcar consumido faz parte integrante de uma refeição ou é entre refeições, já que o açúcar consumido entre refeições afecta mais a sua glicémia do que o consumido numa refeição. Outros aspectos a ter em conta são, obviamente, a quantidade e a frequência. Os açúcares ou sobremesas devem ser permitidos em épocas festivas, com a precaução de fazer uma avaliação da glicémia antes e depois do seu consumo com o respectivo ajuste de insulina.
Proteínas e gorduras:
Os hidratos de carbono são sem dúvida os alimentos que mais contribuem para o aumento da glicemia, no entanto as proteínas e gorduras também  podem afectar o nível de açúcar no sangue.
Por exemplo, proteínas que são consumidas e que o nosso organismo não precisa, são convertidas em glucose pelo fígado. Isto significa que consumir grandes quantidades de proteínas pode causar uma subida de glicémia muitas horas depois da refeição.
O efeito mais preocupante da gordura é provavelmente o de diminuir a subida de açúcar natural depois de uma refeição. A gordura atrasa a velocidade com que o estômago se esvazia. À primeira vista isto pode parecer benéfico, mas não se esqueça, esta gordura em excesso vai ser armazenada para posterior utilização por parte do fígado transformando-a em glicose, alterando assim a glicémia e contribuído para um aumento do seu peso.
Na prática:
O seu objectivo, com uma dieta para diabetes tipo 1 assim como numa dieta para diabetes tipo 2, é manter o nível de glicémia estável e o mais próximo do normal possível. Comer provoca uma subida de açúcar no sangue e o propósito da insulina, é diminuir os picos de glicémia após uma refeição sem causar hipoglicémia (baixa de açúcar no sangue), torna-se assim claro que deve existir uma relação próxima entre a insulina que faz e os seus hábitos alimentares no sentido de construir um equilíbrio saudável.

Alimentos para Diabéticos



Alimentos para Diabéticos

Alimentos para diabéticos

Existe uma crença errada de que as pessoas diabéticas devem comer apenas alimentos próprios para diabéticos. Na verdade a dieta para diabéticos é a aconselhada para qualquer pessoa que se interesse por manter um estilo de vida saudável tal como preconizado pela Organização Mundial de SaúdeNeste artigo gostaríamos de deixar uma ideia mais concreta de como os alimentos para diabetes desempenham um papel muito importante na manutenção de uma dieta equilibrada.alimentos diabetes
As tabelas que aqui apresentamos, têm o objectivo de o ajudar a decidir, quais os alimentos a incluir numa dieta para diabetes tipo 1 ou numa dieta para diabetes tipo 2 assim como em outros regimes alimentares como por exemplo, dieta para diabetes gestacional ou dieta para pré-diabetes.
Os alimentos referidos na tabela abaixo representam uma unidade de Hidratos de Carbono (ou uma porção de hidratos de carbono), que podem ser trocados entre si mas não associados uns com os outros, pois o valor de hidratos de carbono é aproximadamente o mesmo (cerca 12 gr). Estes alimentos podem ser consumidos em todas as refeições de acordo com as necessidades de cada pessoa, pois contêm amido que se transforma lentamente em açúcar no intestino.
Os alimentos mencionados nesta outra tabela, por conterem açúcares naturais e de absorção rápida não devem ser consumidos em cada refeição em doses maiores do que as recomendadas.
A seguinte tabela representa a composição de alguns alimentos que podem estar presentes numa alimentação para diabetes, nomeadamente o seu valor calórico, a quantidade de hidratos de carbono, a quantidade de gordura (lípidos) e o teor de proteínas que estão presentes em cada um.

Gordura total nos alimentos para diabetes.

Este tipo de gordura é composto essencialmente por triglicéridos, cuja constituição contém ácidos gordos e gilcerina.
A gordura provém de alimentos de origem vegetal, em grande parte dos frutos secos, pois os restantes produtos vegetais apresentam pouca gordura na sua constituição. Nos produtos vegetais predomina a gordura insaturada, que é responsável pela redução dos níveis de colesterol sanguíneo, além de outras substâncias benéficas, como a lecitina, os fitosteróis e a vitamina E.
A gordura total também está presente, em grande quantidade, em todos os alimentos de origem animal excepto no leite e produtos lácteos magros, peixe branco e carne muito magra. Os produtos de origem animal apresentam na sua constituição uma grande quantidade de ácidos gordos saturados, responsáveis pelo aumento dos níveis de colesterol no sangue e carecem de vitamina E.
Funcionam com fonte de reserva e de energia. Permitem a absorção de vitaminas solúveis na gordura (lipossolúveis), A, D, E e K a nível do intestino.

Apenas o ácido gordo linoleico (abundante nos frutos secos) não é sintetizado pelo organismo, sendo necessário ingeri-lo na alimentação. O organismo tem capacidade de transformar os hidratos de carbono e as proteínas em gordura, logo a carência da ingestão de gordura não provoca problemas graves.
Na tabela abaixo podemos ver a presença de gordura total por cada 100 g de parte comestível crua numa alimentação para diabéticos.

Gordura saturada nos alimentos para diabéticos

Este tipo de gordura é composto por triglicéridos, cuja constituição contém ácidos gordos saturados. Podemos encontrá-la em dois alimentos de origem vegetal, no coco e no óleo de palma. Este último (óleo de palma), por apresentar na sua constituição ácidos gordos de cadeia média, não provoca aumento do colesterol. Está também presente em todos os alimentos de origem animal.
No organismo é responsável pela produção de energia, pelo depósito de gordura subcutânea (debaixo da pele), provocando obesidade e nas artérias provocando a arteriosclerose. Assim, esta gordura não é necessária ao organismo, pois é considerada responsável por diversas doenças, nomeadamente pela obesidade, aumento das gorduras no sangue (colesterol e triglicéridos) e muitos tipos de cancro.
Na tabela seguinte, podemos ter uma ideia da quantidade de gordura saturada presente em cada 100 g de parte comestível crua dos seguintes alimentos.

Colesterol nos alimentos para diabeticos

Este elemento tem uma constituição semelhante à das gorduras. Além de ser sintetizado pelo organismo também pode ser consumido na comida para diabéticos.
Está presente em todos os produtos de origem animal e nos produtos de origem vegetal está presente em quantidades insignificantes, nalguns óleos, como o azeite de oliveira e algumas espécies de cogumelos.
A quantidade de colesterol absorvida tem estreita relação com a quantidade de gordura total consumida, assim como o aumento de produção de colesterol por parte do fígado. Mas, esta absorção de colesterol diminui se for ingerida fibra vegetal.
O colesterol é essencial na produção das hormonas sexuais e supra-renais, na bílis e na digestão das gorduras. O seu excesso provoca arteriosclerose, aumentando assim o risco de enfarte do miocárdio e trombose arterial.
Na tabela abaixo, podemos ver a quantidade de Colesterol presente em cada 100 g de parte comestível crua dos seguintes alimentos para diabéticos.
Consideramos que todas as pessoas com diabetes devem ter a noção de que a alimentação e o uso correcto dos alimentos podem influenciar em grande medida o controlo da glicemia (nível de açúcar no sangue), e por conseguinte diminuir os riscos de desenvolver complicações da diabetes.
A mensagem que gostaríamos de deixar é que as pessoas com diabetes podem ter uma vida normal, usufruindo de uma alimentação que lhe proporciona momentos agradáveis e ao mesmo tempo um maior bem-estar. A consulta com o seu médico de família, enfermeiro e nutricionista, são importantes para que a sua dieta seja adaptada às suas necessidades e gostos pessoais.

 

 

Dieta para Diabetes Tipo 2


Dieta para Diabetes Tipo 2

Manter uma dieta saudável é importante para todos, mas é especialmente importante para quem tem diabetes. A Associação Europeia dos Estudos para Diabetes (EASD) defende que numa dieta para diabetes tipo 2, seguir um plano de nutrição pode fazer toda a diferença entre manter um controlo do nível do açúcar no sangue adequado ou passar por variações da glicémia (nível de açúcar no sangue) que podem ser prejudiciais. Mas coloca-se uma questão, no que consiste um plano de nutrição saudável? Qual o grupo de alimentos e qual a quantidade que é adequada?
Vamos tentar responder a algumas destas questões. No entanto, uma visita a um nutricionista credenciado, médico endocrinologista ou diabetologista, assim como o seu enfermeiro do seu posto de saúde, é indispensável para o aconselhar de forma mais personalizada.

Hidratos de carbono e fibras na dieta para diabetes tipo 2

Os hidratos de carbono são uma das maiores categorias de alimentos (outras categorias incluem as proteínas e gorduras) numa dieta para diabetes tipo 2. Estes proporcionam energia a todo o corpo na forma de glucose. Glucose é um açúcar que constitui a fonte primária de energia para todas as células do corpo humano.
Os hidratos de carbono podem ser classificados de duas formas – simples e complexos. Hidratos de carbono simples são açúcares – como a glucose, sacarose, lactose e frutose. Estes podem ser encontrados, por exemplo, em açúcares refinados e em frutas. Hidratos de carbono complexos são os que proporcionam saciedade, que são constituídos por cadeias de açúcares simples ligadas entre si – podem ser encontrados, por exemplo, em leguminosas, frutos secos e cereais integrais. Os hidratos de carbono complexos são considerados alimentos saudáveis, principalmente, porque são digeridos de forma mais lenta pelo organismo, fornecendo energia de uma forma gradual e estável. São também uma fonte de fibra.
Os hidratos de carbono, ao contrário das gorduras e proteínas, são a categoria de alimentos que provocam um efeito imediato no nível de açúcar no sangue, já que estes são digeridos e transformados em açúcares numa fase inicial da digestão.
O que é a contagem de hidratos de carbono?
A contagem de hidratos de carbono é uma maneira simples de planear as suas refeições e manter uma ideia concreta da quantidade total de hidratos de carbono presentas na comida para diabéticos, que é ingerida diariamente. Irá ajudá-lo a comer aquilo que quer, distribuindo a quantidade de hidratos de carbono ao longo do dia o que proporciona um melhor controlo da sua glicémia.
Uma porção equivale a cerca de 12 a 15gr de hidratos de carbono, pode consultar a tabela no capítulo (Alimentos). Uma boa maneira de manter o nível de glicémia controlado, é fazer com que em cada refeição sejam ingeridos cerca de 24 a 30gr de hidratos de carbono. A contagem de hidratos de carbono pode ser usada por qualquer pessoa e não apenas por pessoas que queiram seguir uma dieta para diabéticos tipo 2 ou uma dieta para diabetes tipo 1.
Qual a quantidade de fibra que deve ser ingerida numa dieta para diabetes tipo 2? Fibra é a parte dos alimentos que não é digerida. Desempenha um papel importante na digestão pois ajuda a que os alimentos progridam pelos intestinos. É ainda importante saber que uma dieta rica em fibras está associada a um menor risco de obesidade, hipertensão, doenças cardíacas e câncer do intestino.
A fibra também:
Atrasa a absorção de açúcares, o que ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue. Promove a redução do “mau” colesterol (LDL). É uma boa fonte de vitaminas e minerais. Ajuda a prevenir situações de mau trânsito intestinal e reduz o risco de determinadas doenças intestinais. Promove diminuição do peso através da diminuição da ingestão de calorias, pois acrescenta volume à sua refeição fazendo com que se sinta saciado. A melhor maneira para acrescentar fibra numa dieta para diabéticos tipo 2 é comer mais alimentos ricos em fibra como por exemplo: Frutas frescas e vegetais; arroz integral, frutos secos, leguminosas e milho.

Gordura na dieta para diabetes tipo 2.

Porque a diabetes aumenta o risco de desenvolver doenças cardiacas, é particularmente importante ingerir alimentos baixos em gorduras, especialmente aqueles que são ricos em gorduras saturadas. Isto irá contribuir para um melhor controlo do seu peso. Este tipo de gorduras poderá ser encontrado por exemplo em queijos, carnes vermelhas, leite gordo, e alimentos fritos. Eis alguns conselhos para escolher e preparar alimentos baixos em gorduras saturadas para a sua dieta para diabetes tipo 2:
Escolha carnes magras como por exemplo peru ou frango do campo; prefira peixe rico em gorduras polinsaturadas como por exemplo salmão, sardinha, cavala ou atum; para cozinhar prefira o azeite ao óleo, pois este é rico em gordura polinsaturada.
O propósito de uma dieta para diabetes tipo 2 é manter um bom controlo da glicémia. Um bom planeamento da sua dieta assim como a contagem de hidratos de carbono, irão proporcionar a possibilidade de se sentir satisfeito com os alimentos para diabetes que come e ainda conseguir manter os níveis de açúcar no sangue dentro dos valores aceitáveis.


Fonte: http://www.dietadiabetes.net/dieta-para-diabetes-tipo-2/
Mário Carvalho é o autor do blog dietadiabetes.net. Enfermeiro de profissão desde 1999, desde há muito que se interessa sobre a diabetes, nomeadamente sobre as dietas para diabéticos. Recentemente participou na elaboração de um livro sobre Diabetes - "Conselhos Para Diabéticos" Siga-me em google+